Bicos e trabalhos informais crescem no Brasil
Segundo uma nova pesquisa do Ipec, 45% dos brasileiros realizam bicos para complementar a renda. Como conseguir cumprir a meta do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 8, de garantir trabalho digno para todos?

Com a crise econômica que assola o Brasil, a busca por uma boa posição no mercado de trabalho está cada vez mais acirrada. Segundo uma pesquisa do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), em parceria com o Instituto Cidades Sustentáveis, 45% dos brasileiros fazem trabalhos extras para complementar a renda, aproximadamente 70,2 milhões de pessoas.
O ODS 8 visa promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos. Inclusive, “até 2030, reduzir em 40% a taxa de desemprego e outras formas de subutilização da força de trabalho, garantindo o trabalho digno, com ênfase na igualdade de remuneração para trabalho de igual valor”.
Nos últimos 12 meses, 13% dos entrevistados pelo Ipec fizeram algum tipo de faxina, manutenção ou até serviços de marido de aluguel — conserto ou assistência técnica, como instalação de aparelhos em casa. Os famosos “bicos” ou até freelas informais se tornaram cada vez mais frequentes na vida do brasileiro nos últimos anos.
A mesma pesquisa informa que a fome e a pobreza aumentaram visivelmente para três quartos dos brasileiros (126 milhões de pessoas). O problema da fome está atrelado diretamente à falta de emprego digno. Com o aumento dos preços, a maior dificuldade passa a ser na hora de comprar comida.
Em “As Aventuras de Nina”, você pode acompanhar alguns exemplos de projetos e boas práticas que ajudam tanto no ODS 8 quanto no ODS 2 (fome zero). Você pode fazer sua parte, compartilhando vagas de empregos com seus conhecidos, por exemplo. Vamos juntos! 🙂
Fontes: UOL Economia | Ipea